Saiba tudo sobre o Citroën C3 G2 e conheça os seus principais pontos fortes e fracos.
A segunda geração do Citroën C3 chegou ao mercado brasileiro no segundo semestre de 2012, já como ano/modelo 2013. Isso aconteceu cerca de três anos após sua apresentação no mercado europeu.
Com design completamente reformulado, porte ligeiramente maior e novidades mecânicas, o então “novo C3” foi fruto de um investimento de 40 milhões de reais na fábrica de Porto Real (RJ) para viabilizar sua produção nacional.
Não compre um Citröen C3 G2 usado antes de consultar o histórico!
Com essa consulta, você pode conseguir diversas informações sobre o carro que você pretende comprar: dados cadastrais, débitos, restrições, gravame, recall, passagem por leilão, roubo e furto, batidas e muito mais.
Tenha muito mais segurança na hora de negociar e evite prejuízos!

Design
Embora o desenho do primeiro C3 englobe todos os elementos típicos da marca, suas linhas excessivamente redondas não foram tão bem aceitas pelo público brasileiro.
Então, o objetivo Citroën C3 G2 era mudar isso com um design mais sofisticado, de linhas mais “sérias” e convencionais, que deixariam o C3 mais atraente e com um certo ar de hatch premium, o que, de fato, aconteceu.
Os faróis de duplo refletor ficaram mais horizontais e se repuxam em direção às colunas A, conectados pela grade cromada, que é exclusiva do modelo BR, assim como o para-choque, ambos diferentes do Euro.
Na lateral, o perfil arredondado continuou, mas as linhas ficaram mais elegantes. O novo modelo veio com para-lamas menos demarcados e um novo aplique cromado nas versões mais caras.
Por fim, as novas lanternas horizontais invadem o porta-malas e a placa de identificação se encontra no para-choque, ao invés da tampa do compartimento de bagagens.
Mecânica
O C3 de segunda geração manteve a plataforma PF1 do antecessor, também compartilhada com outros modelos da antiga PSA (hoje Stellantis), mas trouxe novidades mecânicas como o inédito motor 1.5 Flex naturalmente aspirado, que gera até 93 cv e 14,2 kgfm de picos de potência e torque e trabalha unicamente com uma caixa manual de cinco marchas.
Há também o conhecido 1.6 Flex aspirado de até 122 cv e 16,4 kgfm, que pode trabalhar com transmissão manual de cinco velocidades ou automática de quatro.
Com o passar do tempo, o Citroën C3 G2 ganhou outras novidades mecânicas interessantes como o novo motor 1.2 “PureTech” de três cilindros, aspirado e Flex, que gera até 90 cv e 13kgfm e uma caixa automática de seis marchas para o motor 1.6, substituindo a defasada transmissão de quatro marchas.
Saiba mais sobre o Citröen C3 G2 neste vídeo:
Interior
Outro ponto do primeiro C3 que fazia muitos torcerem o nariz era o interior de aspecto excessivamente simples, espaço limitado e elementos não muito convencionais, como o painel de instrumentos “diferentão”.
O interior renovado do modelo de segunda geração deu um grande salto em todos os aspectos, elevando o nível do compacto francês e entregando mais tecnologia, melhor acabamento e mais espaço interno.
O antigo cluster de instrumentos semi-digital deu lugar a um analógico, de formato mais convencional e de melhor leitura, assim como o novo painel mais plano que melhorou o visual e a percepção de espaço.
O console central abriga os novos comandos do ar-condicionado (que pode ser digital) e do rádio (que pode ser uma central multimídia, com tela tipo flutuante no topo do painel).
Bancos e folhas de porta também são novos, mais sofisticados e com apoios de braço e, no geral, a cabine ganhou apliques cromados e na cor prata, para conferir mais sofisticação.
Tecnologia
Tendo evoluído em todos os demais pontos, a tecnologia embarcada não poderia ficar de fora. Comparado ao seu antecessor, o novo C3 ficou bem mais equipado e quase nivelado com o modelo europeu, se adequando melhor ao seu preço e proposta no Brasil.
Mesmo a versão de entrada já vinha com itens raros ou ausentes entre os rivais:
- Volante com ajustes de altura e profundidade;
- Direção e retrovisores elétricos;
- Banco traseiro bipartido;
- Airbags duplos frontais;
- Freios ABS, entre outros.
Os modelos intermediários acrescentavam luzes diurnas (DRL) em LED, rádio com seis alto-falantes e conexão Bluetooth com comandos-satélite na coluna de direção e, como grande chamariz do modelo, o exclusivo para-brisa “Zenith” que se estende até acima dos assentos dianteiros e traz uma cortina para proteger do sol.
Por fim, os C3 top de linha contam com ar-condicionado digital automático, sensores crepuscular e de chuva, piloto automático, entre outros.
Principais pontos fortes
Design
A evolução visual foi tanta que o C3 de segunda geração parece ter subido de categoria, o que deixou o modelo mais comercial e atraente. Ainda hoje, ele é tido como um dos compactos mais bonitos que o mercado já viu.
Itens de série
A Citroën sempre teve o bom hábito de rechear seus carros (salvo algumas exceções), e o Citroën C3 G2 não ficou de fora. Quem gosta de carros bem equipados deve considerá-lo como opção de compra.
Desempenho
Sem oferecer motores 1.0 aspirados, qualquer opção de motorização disponível para o Citroën C3 G2 leva o compacto de forma decente e deixa a condução prazerosa.
Principais pontos fracos
Câmbio de quatro marchas
Embora a caixa automática de quatro marchas, que equipava os primeiros C3 de segunda geração, não fosse a malfadada AL4, a AT8 ainda não era um exemplo de eficiência e dinamismo.
É verdade que ela corrigiu os pontos fracos mecânicos da AL4 e é bem mais confiável, mas ainda é muito limitada e não dá ao C3 a desenvoltura que ele merece.
Quem usa muito o carro, deve evitar os modelos com essa transmissão. O ideal é partir para os mais novos, que possuem a caixa Aisin de seis marchas.
Espaço interno
O novo C3 melhorou muito em espaço interno se comparado ao primeiro, mas ainda é apertado e dificilmente atenderá aos que precisam do carro para levar a família. Se necessita de um carro espaçoso, o C3 G2 não é para você.
Revenda
Outro ponto em que o novo C3 melhorou muito, quando comparado ao antecessor, é no potencial de revenda.
Esse modelo é bem melhor de ser comprado/vendido e não sofre a mesma desvalorização do anterior, mas ainda não é dos mais negociáveis e pode ser que o proprietário encontre certa dificuldade na hora de passá-lo adiante, principalmente por conta do preconceito com marcas francesas que ainda é comum no mercado brasileiro.
Principais concorrentes diretos
Clique nos links abaixo para ver as avaliações completas que nós fizemos sobre os principais concorrentes do Citroën C3 G2: