Honda WR-V (2018 – 2021) – Avaliação, review e opinião

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23 de dezembro - 2022 | Atualizado dia 4 de julho de 2023

Por: Emiliana Marini

Saiba tudo sobre o Honda WR-V e conheça os principais pontos fortes e fracos desse modelo. 

O Honda WR-V foi apresentado no mercado brasileiro logo no primeiro trimestre de 2017 já como ano/modelo 2018, pouco tempo depois de sua primeira aparição pública no Salão do Automóvel de 2016.  

Projetado para ficar abaixo do HR-V como uma segunda opção de SUV compacto, mais acessível, o WR-V é baseado no Fit, mas traz design próprio e outras alterações que o distanciam do irmão de construção.

Sua produção para o mercado brasileiro foi encerrada logo no começo de 2022, acompanhando a saída de linha do Fit, o que inviabilizaria a continuidade do SUV.  

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Design 

O WR-V não faz questão alguma de esconder seus vínculos com o Fit, mas busca, ao mesmo tempo, deixar claro que mira em um público mais jovem e que necessita de um carro mais versátil, o que explica a altura mais elevada em relação ao hatch e os muitos adereços que conferem um estilo “aventureiro”. 

Não por acaso, para muitos, o Honda WR-V é considerado uma espécie de sucessor do Fit Twist. Desenvolvido pela parceria entre os estúdios de design da Honda no Brasil e no Japão, o WR-V foi pensado especialmente para mercados emergentes, sendo comercializado em países como Índia e Chile. 

De frente, ele traz faróis horizontais que “crescem” seguindo a linha do capô e incorporam LEDs para luz diurna/de posição em todas as versões, interligando-se por um grande detalhe cromado que dá acabamento para a grade central; os faróis de neblina, quando presentes, se encontram nas extremidades.  

De lado, o desenho é praticamente o mesmo do Fit, trazendo as mesmas portas e janelas – a diferença fica para os apliques plásticos nos para-lamas, exclusivos do WR-V.

Por fim, a traseira conta com lanternas em formado de L que se estendem pela tampa do porta-malas que abriga a placa de identificação. 

Foto da traseira de um Honda WR-V preto estacionado em uma subida. Ao fundo é possível ver morros e algumas árvores.

Em 2021, um discreto facelift trouxe mínimas novidades ao WR-V: a peça cromada que conecta os faróis diminuiu e a grade passou a trazer filetes horizontais.  

Faróis e lanternas ganharam LEDs para luz baixa, alta, de posição (na frente e atrás), freio e ré, além de novos faróis de neblina por projetores de LED com molduras plásticas maiores no para-choque.

Foto de detalhe da traseira de um WR-V na cor preta. Na foto é possível ver o farol esquerdo, ao lado dele um escrito cromado "WR-V", ao centro da porta do porta-malas está o símbolo cromado da Honda e abaixo dele, a placa de identificação.

Para finalizar, o para-choque ganhou volume para proteger a tampa do porta-malas em colisões, corrigindo um velho e frequente problema de donos de Fit pré-facelift. 

Veja também a avaliação completa que nós fizemos sobre os principais concorrentes do Honda WR-V:

Mecânica 

Montado sobre a mesma plataforma dos antigos Fit, City e HR-V vendidos no Brasil, o WR-V foi oferecido com um único conjunto mecânico ao longo de sua trajetória por aqui: o motor 1.5 aspirado flex da família L15, de quatro cilindros, capaz de gerar até 116 cv e 15,3 kgfm, trabalhando sempre com câmbio automático do tipo CVT.  

Esse motor conta com tecnologia de comando variável de válvulas i-VTEC, enquanto a transmissão adotou o sistema de simulação de marchas nos últimos anos/modelo do Honda WR-V, disponibilizando sete velocidades para o condutor trocar através da alavanca ou de paddle-shifters.  

No mais, freios a disco apenas na dianteira e suspensão traseira por eixo de torção fecham o pacote do SUV compacto japonês em todas as versões. 

Interior 

Por dentro, com exceção do teto mais alto e do acabamento dos bancos, o WR-V é idêntico ao Fit de terceira geração em todos os detalhes – acabamentos plásticos, cluster de instrumentos, controles gerais, equipamento multimídia, volante, tudo.  

Foto do interior do carro mostrando o volante, o velocímetro, as saídas de ar do lado do motorista e uma parte da central multimídia. O ambiente é predominantemente preto, com luzes de LED que variam entre vermelho, azul e branco. Os detalhes dos botões também são brancos.

O cluster mistura uma pequena tela com recursos do computador de bordo aos mostradores analógicos que cumprem as demais funções.

Dependendo da versão, a central multimídia traz tela de 5 polegadas sem suporte a touchscreen ou de 7 polegadas sensível ao toque, bem como o ar-condicionado que pode ser analógico ou digital sem botões físicos.  

Foto de detalhe mostrando a tela da central multimídia. A tela é preta brilhante e os LEDS de comando são brancos, azuis e vermelhos.

Os bancos podem ser em tecido com detalhes em bordô ou totalmente em couro preto, enquanto as colunas e o forro do teto são sempre em acabamento claro. 

Tecnologia 

Inicialmente disponível em duas versões, o Honda WR-V seguiu a política da Honda de não trazer nenhum equipamento opcional.  

Como se posiciona acima do Fit, chegou com uma lista de equipamentos razoável composta por recursos como: 

  • Ar-condicionado; 
  • Trio elétrico (vidros, travas e retrovisores); 
  • Multimídia com tela de 5 polegadas e conexão Bluetooth; 
  • Volante multifuncional com ajustes de altura e profundidade; 
  • Quatro airbags; 
  • Rodas diamantadas aro 16; 
  • Luzes diurnas em LED; 
  • Faróis de neblina; 
  • Piloto automático; 
  • Base para rack de teto. 

No facelift apresentado no segundo semestre de 2020, uma nova versão de entrada foi lançada, abrindo mão de itens como o piloto automático e airbags laterais, mas ganhando controles eletrônicos de tração e estabilidade de série.  

Já as variantes mais caras ganharam, além dos recursos de segurança: 

  • Faróis em LED com ajuste elétrico de altura; 
  • Faróis de neblina em LED; 
  • Lanternas redesenhadas também em LEDs; 
  • Ar-condicionado digital do tipo touch; 
  • Retrovisor interno fotocrômico e externos com rebatimento elétrico, entre outros. 

Saiba mais sobre o Honda WR-V 2019 neste vídeo:

Principais pontos fortes 

Consumo 

Equipado com a conhecida dupla do 1.5 aspirado flex + câmbio CVT, o WR-V se gaba dos mesmos bons índices de consumo de combustível dos irmãos de plataforma. A leveza do conjunto também ajuda na tarefa. 

Suspensão 

Apesar da forte ligação com o Fit, inclusive em peças de carroceria, o acerto de suspensão do WR-V é muito superior e mais adequado ao típico asfalto brasileiro, enfrentando os obstáculos da pista com mais eficiência do que no irmão hatch. 

Facelift 

Os modelos pós-facelift trazem uma ótima lista de equipamentos e não chegam a custar tanto a mais, mostrando-se as opções mais indicadas para quem pensa em colocar um WR-V na garagem. 

Principais pontos fracos 

Desempenho 

Enquanto o 1.5 aspirado com transmissão CVT faz bonito no consumo, o mesmo não pode ser dito do desempenho.

Com o torque máximo aparecendo somente em quase 5 mil giros, o motor precisa ser esticado sempre que o condutor necessita de mais força para, por exemplo, realizar ultrapassagens. Desempenho está longe de ser o forte do WR-V. 

Design 

Para uma marca acostumada a modelos de linhas bem acertadas e dinâmicas, o WR-V acabou destoando dos irmãos, trazendo um desenho que não foi tão bem recebido por uma boa parcela do público, o que ajuda a explicar o fato do modelo nunca ter sido um sucesso de vendas. 

Pré-facelift 

Os primeiros anos/modelo do WR-V não justificam a compra. Embora sejam mais baratos, abrem mão de equipamentos importantes que melhoram consideravelmente a segurança e a usabilidade do carro no dia a dia. É uma economia que não compensa. 

Outros concorrentes diretos:  

Histórico de versões 

2017/2018 – EX e EXL – Linha 2018, modelo de lançamento. 

2018/2019 – EX e EXL – Linha 2019. 

Novidades – Todas as versões: 

  • Central multimídia com tela touchscreen de 7 polegadas; 
  • Ar-condicionado digital tipo touch. 

Versão EXL: 

  • Bancos em couro; 
  • Retrovisor interno fotocrômico; 
  • Retrovisores externos com rebatimento elétrico; 
  • Apoio de braço dianteiro; 
  • Vidros com função um-toque. 

2019/2020 – EX e EXL – Linha 2020. 

2020/2021 – LX, EX e EXL – Linha 2021, facelift, modelo final. 

Reposicionamentos: 

  • Acréscimo da versão LX. 

Novidades – Todas as versões: 

  • Novos para-choques dianteiro e traseiro; 
  • Novo acabamento para a grade dianteira; 
  • Controles de tração e estabilidade. 

A partir da versão EX: 

  • Faróis Full LED com ajuste elétrico de altura;
  • Faróis de neblina em LED; 
  • Lanternas com luzes de posição, ré e freio em LED; 
  • Paddle-shifters para trocas manuais no volante. 

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